AQUI COMEÇA UM PEQUENO ESBOÇO DE UM GRANDE SONHO

Hoje em Brasília algumas pessoas têm a oportunidade de ver seus filhos em salas de aula, e nas escolas em horário “integral”.  As crianças são assistidas por uma equipe de coordenadores e monitores preparados que abraçam o projeto e respeitam suas diretrizes. 

Embora o espaço físico não ofereça uma boa qualidade, profissionais de  diversas áreas e também amadores, por que não, diga-se de passagem, estão lutando cada vez mais para que o projeto continue sendo desenvolvido, ganhe força e atenda a proposta. Apesar de sabermos que ainda há muito à ser feito, e que aquilo o que temos, a princípio, é o que poderíamos chamar de “pequeno esboço” de um grande sonho. Ainda assim, eu diria que acreditar em um sonho é o primeiro passo para transformá-lo em realidade.

  É muito fácil criticar quando não se participa do processo de desenvolvimento e aprendizagem dessas crianças na escola. Desafios surgem para que sejam vencidos. Nossas crianças fora da escola, e nos braços das ruas tornam-se presas fáceis para as drogas, violência, prostituição, e assim por diante. Nós, pais e responsáveis quase sempre trabalhamos o dia inteiro, para dar melhor qualidade de vida aos nossos filhos, mas não ter o apoio maior do estado como um todo faz com que nossas crianças se tornem cada vez mais vulneráveis a um mundo de crueldade que grita em alto e bom tom, que não está para brincadeiras.

Algumas pessoas sem conhecimento do projeto tecem criticas, e  dizem, que crianças estão soltas em pátios, ou presas em sala de aula, e que são acompanhados apenas por monitores não preparados, poucos sabem que estes são coordenados e orientados por uma equipe pedagogicamente qualificada, e que atividade nenhuma é desenvolvida com estas crianças sem o conhecimento destes profissionais.

O que vale ressaltar é que as críticas construtiva serão sempre bem vindas, mas que sugestões de melhorias e participação efetiva são bem mais úteis do que qualquer crítica que possa ser feita.